DECLARAÇÃO DE APOIO AOS POVOS INDÍGENAS YANOMAMI

Nós do Instituto ABC declaramos o nosso apoio a comunidade Indígena Yanomami no Brasil, é uma causa que colocamos no nosso coração e estamos empenhados em combater esta triste realidade. Assim como outros projetos sociais que o Instituto ABC apóia estaremos abraçando também a comunidade indígena YANOMAMI no Brasil.

Problemas identificados a combater:

  • Fome
  • Desnutrição
  • Saúde (Associados a Malária e doenças vindas dos garimpeiros que o índio não tem imunidade para combate

Para trazer ao conhecimento das pessoas existe a cartilha do governo federal sobre os Yanomamis. Clique aqui, onde de forma detalhada estão esplanadas as circunstâncias terríveis que enfrentam a Comunidade Indígena Yanomami.

             Como máxima do apoio às pessoas em situações difíceis, está a ideia de que não basta apenas entregar pão e remédio, mas sim criar formas para que essas pessoas em situações tão difíceis possam sobreviver. É importante que os indígenas possam prosperar, seguindo o exemplo dos indígenas nos Estados Unidos, que desenvolveram o turismo e negócios, assim como os moradores beira-mar, que criaram seu próprio artesanato e começaram a produzir e promover o turismo em suas regiões como forma de desenvolvimento. No país, é necessário estimular o turismo nas regiões Yanomami, bem como promover a educação, garantindo acesso à educação e cultura, que muitas vezes dependem da internet, a qual também deve alcançar as regiões Yanomamis.

              Na região, além da escassez de alimentos, há ocorrências frequentes de surtos de malária, uma enfermidade infecciosa transmitida por mosquitos infectados por um parasita protozoário.

              Se não tratada devidamente, a malária resulta em sintomas como vômitos e debilitação do paciente, acompanhados de febre intensa e dificuldade em manter ou ganhar peso.

              Segundo especialistas, a desnutrição severa não se limita apenas à perda de peso significativa, mas também denota a carência de vitaminas e nutrientes cruciais, cuja deficiência pode acarretar problemas cutâneos, visuais e neurológicos, dependendo das necessidades individuais de cada organismo.

              Devido à redução do metabolismo corporal, causada pela falta de ingestão regular de alimentos, fornecer uma quantidade excessiva de comida para alguém desnutrido pode representar um risco significativo. Esse cenário pode propiciar o surgimento da síndrome de realimentação, uma série de reações clínicas e metabólicas que podem surgir nos primeiros dias após a reintrodução de alimentos e líquidos para pessoas gravemente desnutridas, especialmente se isso for feito de forma rápida ou exagerada, alerta Pedro Azollini, médico pediatra voluntário da Associação Médicos da Floresta com experiência em atendimento em comunidades yanomamis.

              Azollini ainda destaca que dentro das células existem minerais essenciais para regular a atividade muscular e nervosa, como potássio, fósforo, vitamina B1 e magnésio. Quando a alimentação é reintroduzida de forma rápida ou em excesso, os níveis desses minerais, já baixos devido à desnutrição, podem diminuir ainda mais, provocando efeitos adversos. Arritmias cardíacas, fraqueza muscular, insuficiência cardíaca, convulsões e coma estão entre as possíveis consequências, ressalta Azollini, que também atua no Instituto da Criança HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).