O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), analisou amostras de cabelo de mulheres Yanomami e constatou que a presença de mercúrio está diretamente ligada à proximidade com áreas de garimpo ilegal de ouro. Essa exposição ao mercúrio pode resultar em danos neurológicos significativos, particularmente em crianças em desenvolvimento. O estudo destaca a necessidade de proteger essas comunidades indígenas dos impactos negativos da mineração ilegal e da contaminação por mercúrio, bem como a importância de medidas para fiscalizar e coibir atividades de garimpo ilegal em suas terras
Além disso, o estudo ressalta a vulnerabilidade das mulheres Yanomami a esses impactos, especialmente devido às suas funções tradicionais na comunidade, como a pesca e a preparação de alimentos, que as expõem ainda mais à contaminação por mercúrio. A pesquisa destaca a necessidade de intervenções para reduzir a exposição ao mercúrio nessas comunidades, incluindo programas de monitoramento ambiental, educação em saúde e políticas de proteção territorial. O estudo também aponta para a importância de parcerias entre instituições de pesquisa, governos e comunidades indígenas para abordar efetivamente esse problema e proteger a saúde e o bem-estar das populações Yanomami.
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https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/04/05/mulheres-yanomami-que-vivem-proximas-a-garimpo-tem-maior-deficit-cognitivo-por-contaminacao-com-mercurio-aponta-estudo.ghtml